Janeiro.
Iniciando o ano novo,
Nesse verão veraneio.
Calor, chuva,
E esse mês é só o primeiro.
Iniciando o ano novo,
Nesse verão veraneio.
Calor, chuva,
E esse mês é só o primeiro.
Fevereiro.
É o mês mas curto
Do ano inteiro.
É o mês mas curto
Do ano inteiro.
O Carnaval é uma promessa,
Vendida até pra estrangeiro.
É tanta farra e tanta festa
Que ninguém se lembra,
Dos problemas brasileiros.
Vendida até pra estrangeiro.
É tanta farra e tanta festa
Que ninguém se lembra,
Dos problemas brasileiros.
Março.
Assim diz a canção,
Suas águas passam
Encerrando o verão.
Começa o ano de fato,
Pra quem trabalha um montão.
Suas águas passam
Encerrando o verão.
Começa o ano de fato,
Pra quem trabalha um montão.
Abril.
Dia primeiro é o da mentira.
Tal qual o "descobrimento" do Brasil,
Dizem que é verdade,
Dizem que é verdade,
O que a nossa história ensina.
Dos índio roubaram a vida,
Dos índio roubaram a vida,
E em troca,
Dia dezenove comemoramos o seu dia.
Não podemos esquecer,
Que mataram Tiradentes.
Por pior que possa ser
Foi traição,
Que mataram Tiradentes.
Por pior que possa ser
Foi traição,
De alguns inconfidentes.
Maio.
Se aproxima o fim do outono.
Dia primeiro é do trabalho,
Pra quem trabalha é um abono.
É o mês das matriarcas
Pra quem trabalha é um abono.
É o mês das matriarcas
E também da abolição.
Pra mim lugar de escravocrata,
É confinado na prisão.
Pra mim lugar de escravocrata,
É confinado na prisão.
Junho.
Chega junto com o inverno.
Tem festa de Santo Antônio,
Mas, casar agora eu não quero.
Tem festa de São João,
Com fogueira e quadrilha,
Vou tomar o meu quentão,
Já vestido de caipira.
Julho.
Pausa para férias.
Mês que passa tranquilinho,
Só debaixo da coberta.
Nesse inverno quero frio
E chocolate na caneca.
Só debaixo da coberta.
Nesse inverno quero frio
E chocolate na caneca.
Agosto.
É o mês dos Patriarcas
E no Brasil fim da censura.
E no Brasil fim da censura.
Não há um só feriado,
Esse mês é uma tortura.
Setembro.
Renovação com a primavera
E a independência do Brasil.
Ao menos foi o que disseram,
Não houve nem guerra civil.
Mês do meu aniversário,
Comemoro pra valer.
Povo sempre animado,
Vem de longe pra me ver.
Outubro.
Tem o dia das crianças
E também dos professores.
Renovação com a primavera
E a independência do Brasil.
Ao menos foi o que disseram,
Não houve nem guerra civil.
Mês do meu aniversário,
Comemoro pra valer.
Povo sempre animado,
Vem de longe pra me ver.
Outubro.
Tem o dia das crianças
E também dos professores.
Pra um futuro de esperança,
Na educação, há muitas dores,
Novembro.
Quase fim da primavera.
Na educação, há muitas dores,
Novembro.
Quase fim da primavera.
Proclamação dessa República,
Mas não espero nada dela.
Para o dia dos finados,
Acendemos uma vela.
Oramos por nossos amados,
Que já se foram dessa terra.
Temos mais um feriado,
É o da consciência negra.
O que falta é respeito,
Ao ser humano com certeza.
Independente de cultura,
Sua cor ou sua nobreza.
Temos mais um feriado,
É o da consciência negra.
O que falta é respeito,
Ao ser humano com certeza.
Independente de cultura,
Sua cor ou sua nobreza.
Dezembro.
Recomeça o verão.
Com as férias dias quentes,
Tem natal para o cristão.
Fim do ano minha gente,
Novas promessas surgirão.
Se quer um ano diferente,
Faça a diferença então.
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