Quando te vejo, a sensação que tenho
É a de observar um pássaro.
Mas não daqueles que sempre foram livres
E sim, um que acabou de conquistar a liberdade.
É a de observar um pássaro.
Mas não daqueles que sempre foram livres
E sim, um que acabou de conquistar a liberdade.
Aquele pássaro que viveu,
A vida preso em uma gaiola.
Protegido dos males exteriores,
Mas em seu interior,
Sofre até agora.
A vida preso em uma gaiola.
Protegido dos males exteriores,
Mas em seu interior,
Sofre até agora.
Por tempos expectador da liberdade,
Só pensava em conquistá-la.
Só pensava em conquistá-la.
Sofreu vivendo em passividade,
Mas a desistência nunca foi cogitada.
Mas a desistência nunca foi cogitada.
Não deixou de lutar,
Até que as barra se romperam.
A vontade e o desejo de voar,
Foram forças que lhe vieram.
Até que as barra se romperam.
A vontade e o desejo de voar,
Foram forças que lhe vieram.
O que é digno de nada menos,
Do que respeito.
Algo feito em seu momento,
Na esperança ajuda veio.
A força de vontade faz acontecer.
E ferramentas aparecem.
Até em seu padecer,
É recitada alguma prece,
Do que respeito.
Algo feito em seu momento,
Na esperança ajuda veio.
A força de vontade faz acontecer.
E ferramentas aparecem.
Até em seu padecer,
É recitada alguma prece,
Ainda que agora seja livre,
Com olhar vazio ainda vive.
Pois alçar o próprio voo tem seu preço,
Seus perigos e aprendizados.
Com olhar vazio ainda vive.
Pois alçar o próprio voo tem seu preço,
Seus perigos e aprendizados.
São tantas as possibilidades,
Que não se encontra uma igualdade.
No geral nunca se sabe,
Sequer por onde começar.
Que não se encontra uma igualdade.
No geral nunca se sabe,
Sequer por onde começar.
É dessa forma que te vejo,
Um pássaro e seu primeiro bater de asas,
Tropeçando e caindo, sem equilíbrio,
Mas nunca desistindo,
Da liberdade conquistada.
Cheio de medos e sorrisos vacilantes,
Ao mesmo tempo feliz,
Pelos aprendizados constantes.
O caminho ainda é longo,
E o começo é meio vago.
Nessa nova jornada,
De recomeço em liberdade.
Sei que te verei voar,
E partir para bem longe.
Em novo ninho se aninhar,
Sem saber ao certo onde.
E partir para bem longe.
Em novo ninho se aninhar,
Sem saber ao certo onde.
E as vezes imagino,
Que mesmo que encontre seu destino,
Carregará consigo,
A própria confusão.
E nesse conflito,
Por mais que queiras voar sozinho,
Não muito longe chegará.
Contra isso não tente lutar,
Está em sua natureza,
No fundo você tem certeza,
Que sozinho,
Jamais conseguirá.
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