RESVALO

Nesses versos confesso,

O amor e o tédio
Que por ti eu senti.

Com medos e anseios
De tudo que veio,
Percebo aquilo que não vivi.

Aleluia!

Na glória e na luta.
Sempre a mesma labuta,
De quem quer e nunca tem.

Não busco ou desejo
Viver os devaneios,
De quem deve a quem.

Se desfizeres do amor,
Tudo perde sua cor

E o tempo não vai além.

No resvalo da dor.

Sofrimento e amor
Com carinho se ampara.

Esse choro de agora,
Velados outrora,
Você nunca encara.

E assim cai por terra,
O sofrimento e a guerra,
Trazendo luz à escuridão.

Uma história tão velha,
Mas que nunca se enterra,
Enquanto houver solução.






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